quinta-feira, 22 de novembro de 2007

[HP] Tecnologia X Magia



        Os Trouxas. Sempre retratados como coitadinhos ou como apenas uma pena por não terem sangue mágico e não poderem fazer feitiços, encantamentos, etc e tal. Mas, não se esqueçam de que a época dos livros é a década de 90*, sendo que o último se passa em 97.
        Mas... o que será que mudou no universo mágico após a revolução digital? após os atentados de 11 de Setembro? o que deve ter mudado na percepção da sociedade bruxa sobre os Trouxas, um povo medíocre que eles sempre pensaram que podiam controlar? como seria o cenário de Hogwarts hoje em dia, por exemplo?
        O Expresso de Hogwarts seria um trem-bala? os alunos teriam iPods e as famílias bruxas teriam TVs de plasma? sinceramente, J.K. deixa algumas lacunas sobre estes aspectos nos livros. Quem seria mais desenvolvido? os Bruxos ou os Trouxas?
        Mandar corujas parece um sistema muito primitivo, já que temos os instantâneos e infalíveis e-mails, sem restrição de destino. Imagina tentar fazer um chat com alguém por corujas! sim, os bruxos têm a magia do lado deles, mas uma bomba atômica com certeza faz mais estrago do que todos os Comensais da Morte juntos. 
         E quem ganharia uma guerra entre Bruxos e Trouxas? tecnologia X magia, algo que J.K. não deve ter considerado em seus livros também... será que a tecnologia poderia ser amiga da magia? por exemplo (olha eu viajando): os bruxos poderiam usufruir de bateria eterna para eletroportáteis, já que se pode criar fogo perpétuo.
        Ou ainda, bruxos poderiam ter cartões de crédito em vez de ter de ficar carregando moedas pra todo lado, como supostamente fazem. Vassouras poderiam ter faróis! (tá, essa foi tosca). Mas, de que lado você escolheria ficar? do lado da tecnologia, onde a mágica está em dados; ou no da magia, onde tudo é pateticamente obsoleto e ultrapassado?

* Dados sugeridos primeiramente em HP2, quando Nick Quase Sem Cabeça diz ter feito 500 anos de morte, e o livro diz que ele morreu em 1492. Então... sim! o livro se passa em 92 (quando nasci).

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