segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A viagem offline - Parte 2




Ok, antes de começar, alguém podia me dizer de quem foi a ideia de colocar um cantor de ópera pra interpretar músicas do Zeca Pagodinho? Não tenho nada contra ópera, mas acho que não rola de misturar com a música desse “artista”. Aliás, esse é o tipo de porcaria que podemos esperar da programação de domingo. Parece que todas as emissoras de TV aberta fizeram um pacto pra não colocar nada que presta no ar neste dia da semana.

Mas qual seria o sentido nisso? Na Globo tem esse cara estranho, que na verdade não passa de (mais uma) desculpa pra mostrar um monte de mulheres com o menor número de roupas possível. E assim segurar uma parte considerável da audiência. Quando a gente muda de canal, tem a versão nacional das videocassetadas, narradas pelo simpaticíssimo Sílvio Santos, com direito a uma edição que consiste basicamente em replays dos momentos mais “engraçados” (quando a pessoa cai).

Mais cedo, no programa da Ana Hickman, aquele velho quadro dos casais que são testados e, se errarem perguntas sobre o parceiro, leva um “castigo”, que não é necessário descrever. É, desse jeito a Record ultrapassa a Globo ainda esse ano...

Mas e aí, o que eu tô fazendo assistindo TV aberta?  Simples: aqui não tem internet. No post anterior tava dizendo que ia fazer uma viagem offline... e aqui estou. Este texto escrevo enquanto espero o Fantástico começar (q), no laptop do meu pai que é uma carroça puxada por cavalos de Tróia, que aliás já tão queimando aqui em cima da minha perna.

Mas na real, o que se pode dizer de um computador que sempre liga com mensagem de erro, demora dois minutos pra abrir o Word e, dependendo do humor da máquina, dá pau com apenas um programa em execução?

Isso me faz ter a forte sensação de que computadores têm vontade própria. A inteligência artificial chegou faz tempo, só não trabalha a nosso favor. Aliás, não só inteligência, como também humor e transtornos psicológicos artificiais. Quem não conhece (ou pior, tem) um PC bipolar?

Ou até mesmo aqueles que se fingem ser mais lentos só para irritar seus donos? Parecem detectar aqueles momentos onde são mais necessários para satisfazerem suas personalidades malignas. E dar pau, ou serem tão lentos que quase dão ré.

Hum, olha onde fui parar... comecei falando de TV aberta e agora são computadores intencionalmente lentos. Tudo isso pra tentar amenizar a minha crise de abstinência da rede, que começou a apresentar sinais esta tarde. Mas pronto, já escrevi, já usei um computador/carroça, tô vendo uma wi-fi aqui pertinho, só que ta trancada. Eu podia tentar virar amigo do tiozinho do posto fiscal e tentar conseguir a senha. Mas acho que não. O jeito é esperar até chegar em Goiânia para me reconectar, e tirar isso da cabeça enquanto quarta não chega. 

Escrito em 19/12/10

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A viagem offline



Todos os plugados de plantão, ou seja, aqueles indivíduos que estar vivo e estar online não raro se confundem; passam por aquelas experiências traumatizantes de isolamento do mundo civilizado: leia-se, desplugados da web. Tem sempre aquela viagem que fazemos, onde o bendito lugar em que vamos ficar não dispões de conexão à rede. Um lugar desses pressupõe ser, no mínimo, hostil ao nosso humor.

Ficar dias sem podermos verificar nossos e-mails, notificações, recados e tweets alheios (só pra citar poucos de nossos queridos meios de comunicação em rede) é uma verdadeira tortura. Já se foi o tempo em que nos preocupávamos com o sinal do celular. Agora o negócio são os feeds.

Porém, ainda não embarquei nesta jornada offline. Ainda. Quando chegar ao meu destino, sei que terei ao meu dispor um laptop, mas sem conexão. Estou cogitando escrever um diário, ao estilo de um sobrevivente de náufrago esperando resgate, e depois postá-lo aqui - ou incluir mais detalhes e postá-lo como nota no Facebook. Só sei que, como todo hábil viajante a lugares isolados, trarei um kit de sobrevivência para tentar amenizar minha abstinência da rede. O segredo é se ocupar o tempo todo, com qualquer coisa que seja... o menor segundo de ócio é o primeiro de uma crise offline.

Desejem-me sorte!

sábado, 16 de outubro de 2010

Goiânia: inferno na terra



Não se deixe enganar pela foto. Fotos mentem, e esta mais do que muitas outras. Quando você olha, vê uma cidade bonita, bem arborizada, lagos, um lindo céu azul, enfim, uma cidade boa de se viver. Porém, todo esse cenário de Central Park brasileiro está a anos-luz de ser comum em Goiânia.

Aliás, céu azul é garantia de um sol escaldante e impiedoso, acompanhado de um calor que nos dá uma dica sobre a temperatura do inferno. Prédios altos e bonitos em frente a parques estão restritos a poucas (e caras) regiões da cidade. Mas o principal problema de nosso clima é a estiagem do meio do ano. A seca eterna, acompanhada do leal calor satânico e do ar seco.

Agora, em outubro, estamos prestes a entrar no tão esperado período de chuvas. Antes, as constantes queimadas tinham conseguido fixar a fumaça no céu, dando uma falsa impressão de um tempo nublado, nos dando uma trégua de nossa costumeira brisa de forno. Porém, mesmo depois depois de umas 4 ou 5 chuvas, com um intervalo considerável entre elas, a estiagem ainda insiste em permanecer em solo goianiense.

Mal espero pelas tempestades, noites de relâmpagos ininterruptos, das onipresentes nuvens negras, blecautes (já tivemos dois aqui na região norte) e, principalmente, o fim dos gramados dourados de secos, o calor insuportável e o sol desimpedido pelo maldito céu azul.

sábado, 3 de julho de 2010

O Drama das Gravadoras



A indústria fonográfica está em queda livre. A pirataria é apontada pelas gravadoras como a principal causa de sua contínua queda de vendas (7% em 2009), exigindo do governo uma repressão mais expressiva a este comércio ilegal. A pirataria é de fato um fator significativo na queda de vendas de CDs e DVDs originais, mas está longe de ser o único, ou mesmo o maior. Os downloads ilegais reinam desde o início da década passada, ganhando potência de acordo com a chegada de novos usuários, novos meios de compartilhamento de arquivos (torrent), novos codecs (.mp3, .aac) e meios de compressão (.rar).

As gravadoras já tentaram contornar o problema na web com a criação de lojas de downloads pagos, como a iTunes Store, de longe a mais bem-sucedida tentativa. A loja hospedada pela Apple acumulou um total surpreendente de 10 bilhões de músicas vendidas até 2010, a preços que variam de US$ 0,79 a US$ 1,29. Por outro lado, o número de downloads não pagos é grande demais para ser medido, mas a estimativa é de 10 para cada música baixada legalmente.

A extrema facilidade de se compartilhar arquivos por meio da rede permite que a violação de direitos autorais seja o crime mais fácil de ser cometido, muitas vezes sem o infrator saber até onde vão as consequências legais. Mas mesmo até as leis mais rígidas, como a norte-americana, não são levadas a sério nem pelos infratores, nem pelas autoridades. Está cada vez mais difícil fundamentar a defesa do preço atrelado à música e filme, o que pode explicar a relutância de tantos países atualizarem suas leis sobre o assunto ou colocá-lo na lista de prioridades da polícia. As gravadoras se encontram diante do desafio de se reinventarem, e se não o fizerem, a queda continuará até que as toalhas comecem a ser jogadas, pois a única coisa que nos impede de baixar é a nossa própria consciência.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vocaloid


Olá, pessoas felizes e saltitantes! /não, ne? .-. UHSHAUS

Vocês conhecem os Vocaloids? [foto: Miku, Meiko, Kaito e gemios: Ren e Rin]
É um software japonês impossivel de se mexer o qual tem a voz do personagem para escrever uma letra de musicas com direiro a música de fundo com piano, teclado, bateria... etc etc, praticamente todos os instrumentos. Pena (ou não) que a maioria canta em japonês, mas há vozes em inglês e espanhol (vocaloids1). E por incrivel que pareça, a voz não fica tão estranha e pausada (ta bom, só em algumas), a vantagem é que você pode colocar eles para cantar musicas impossiveis de se cantar normalmente, tipo a The Disappearance of Hatsune Miku.
[olhe a impossibilidade de se cantar a musica nesse video: ;) Chupa essa manga]



A explosão desses cantores no Japão deu-se no jogo. Hatsune Miko - Diva Project. Juntamente com o Miku Miku Dance. O jogo é parecido com o Stepmania, DDR, Pump it up ou OSU (pouco conhecido). Atualmente meu jogo preferido pra PSP (alguém me ajuda a liberar a ultima música?).

Vocaloids também é o que tem mais clips e MAD's (tanto 3D quanto 2D) desenhados ou feitos pelo MMD (miku miku dance) no NicoNicoDouga (uma especie de YouTube japonês, requer muito intelectuo pra entrar lá o_o). Além de cosplay'clip, como a Just Be Friends.

As musicas mais conhecidas do Project Diva são:
World is Mine



Love is war



E pra dizer que eu não estou puxando saco da Hatsune Miku, ou do Project Diva... Uma musica da Luka (primeira vocaloid feminina bilingue jap/eng)
Inclusive, esse video é o mais conhecido e mais bem feito feito por cosplay, na minha opnião.
Just Be Friends:



Jya ne, minna! :]

terça-feira, 29 de junho de 2010

Candy Pop

Hello minna-san... ogenki desu ka?
Lua deeeeeessu! :]

Enfim, estou de volta!
Tipo, eu não to afim de escrever muita coisa, acho que eu já falei deste animê antes... Clique Aqui
Ultimamente me aperfeiçoei em achar coisas boas no youtube, e se você é otaku que nem eu, continue comigo aqui, no MNP (oks, isso ficou muito pooooooooooooodre), btw... fica a dica do video abaixo:



Skittles/ Candy Pop by Heartsdales featuring SOUL'd OUT/ Suzumiya Haruhi no Yuutsu.
- se você curtiu, add seu coment! :]

Viva o falso patriotismo!



É sempre a mesma história. Um tempo antes do início da Copa do Mundo, bandeiras nacionais começam a brotar aqui e ali em todo o país. No mês de início dos jogos, elas de repente estão em todos os lugares: janelas, sacadas, nos carros (acima ou no capô), nas roupas, etc. O primeiro pensamento que vem à cabeça ao vermos essa orgia verde-amarela é o de patriotismo. Mas, na verdade, não é disto que se trata.

Pegando a palavra em sua definição, patriotismo significa "sentimento de amor e devoção à pátria". Logo, o que se observa aqui é o sentimento de amor e devoção ao futebol, a um time chamado Brasil - e não do país representado pela seleção. Porém, alguém que procure na mesma fonte que eu, dirá que isto se enquadra no patriotismo nos esportes. Este tipo de patriotismo refere-se a quando "há grande parte da população que tem orgulho de sua pátria quando ela está representada por atletas em competição". Mas então em qual outra competição esportiva se vê tanto "patriotismo'' quanto na de Copa do Mundo?

 Na época das Olimpíadas, alguns poderão dizer. Bem, não me lembro de ver tantas bandeiras na cidade em 2008, quando foi a última. Não vi tanta comoção no país com as várias medalhas de ouro que nossos atletas ganharam. Não ouvi foguetes nem vi escolas fecharem. Mas se o Brasil estava bem-representado nas Olimpíadas, porque não houve tal empolgação com a nossa "seleção", que nesses jogos são muito mais numerosos do que 11?

Isso tudo, é claro, se deve a um problema mais profundo e claro: a falta de patriotismo no Brasil, no sentido próprio da palavra. Poderia citar aqui a síndrome de vira-lata, um grande vilão que asfixia a auto-estima nacional. Poderia também fazer inúmeras comparações com o patriotismo americano, mas isso só serviria para confirmar-me vítima da síndrome supracitada. A única coisa que queria dizer é que o que vemos nas ruas hoje pode ser qualquer coisa, exceto patriotismo.

Reativação do MNP

Exatamente um ano e quatro dias depois do anúncio oficial de destivação do MNP, declaro estar hoje reativando o blog. Como devem ter notado, dei ao MNP um novo template para fazer jus à nova época que estamos a inciar. Algo deve ser notado, porém: o ritmo de postagens não será nem de longe similar ao dos anos 2008 e 2007, ano de fundação. Colaboradores irão juntar-se a mim para publicar artigos esporadicamente. Espero que os leitores veteranos e os novos apreciem.

KitFisto21, Editor-Chefe