Amanhã será o nosso (Equipe MNP) último dia de aula no colégio. Como ninguém lá está afim de ouvir o que eu achei desse ano, direi aqui: achei que foi um ano bastante produtivo, eu me reposicionei socialmente e fiz novos amigos! minhas notas continuaram na típica montanha russa, mas eu prometo que ano que vem eu vou deixar a Hermionga me possuir! (clichê²).
Além disso, esse blog foi com certeza um marco! uma das minhas maiores conquistas, podem ter certeza! mas, agora que amanhã será o último dia de aula (eu ainda tenho que tirar uma fotocópia do caderno de uma amiga pra eu estudar, já que eu nunca anoto nada) e a próxima semana será apenas provas, acabando no dia 7, e o resto? FÉRIAS!
Férias, férias, férias... e depois mais aulas... depois férias... depois mais aulas... depois férias... depois vou pra faculdade... depois férias... depois faço um mestrado, doutorado, e por aí vai. E se eu morrer no caminho? e se eu tiver lutado tanto por algo e não alcançar? ou não saber o que se alcançar?
Assim... nós sempre nos preocupamos em fazer planos, o roteiro de vida, ou melhor, da vida perfeita, mas e o agora? não, não sou viciado em Carpe Diem, mas acho que o intermediário é o ideal. Viver ao mesmo tempo que se constrói a vida. Pois a vida não pára, a não ser na hora da morte, que é ao mesmo tempo imprevisível e a nossa única certeza.
Mesmo assim, não vejo o futuro como uma sala escura, mas apenas como uma página em branco do Word que pode dar pau a qualquer momento porque Windows é uma bosta mesmo. Quando o ano acaba, eu sempre me pergunto se ele poderia ter sido melhor (nunca pior, pois muitas respostas surgiriam em minha cabeça), se eu poderia ter estudado mais ou agido mais. Mas, só porque o ano acabou, não quer dizer que é o fim.
Final de ano é o começo de um outro, e assim por diante até que a Terra exploda. Por isso, não é um final: é um recomeço.
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