sábado, 21 de junho de 2008

[Crítica] Fim dos Tempos



       Antes de mais nada, é importante destacar uma coisa: este filme não é um filme de terror. Ótimo. Agora sim podemos continuar. Esta crítica aqui não saiu bem a tempo após a estréia do filme Fim dos Tempos, na última sexta-feira (detalhe: era sexta-feira 13). Bem no dia, logo depois de chegar em casa, fui olhar as primeiras críticas do filme e devo admitir que elas me desanimaram muito a assistir este filme, visto que estava muito empolgado...
       Decepções à parte, me deparei no dia seguinte com meu pai a escolher entre O Incrível Hulk e Fim dos Tempos no cinema e, por não me sentir nem um pouco atraído pelo filme do carinha verde, resolvi assistir este filme mesmo. E... não era tão ruin quanto eu esperava! mas, como eu disse, este não é um filme de terror. Tem cenas de suspense, e de mortes brutais, mas não chega a ser terrooooooooor... mas chega perto, dá pro gasto.
       O filme começa com uma típica manhã no Central Park, de Nova York. Duas amigas felizes estão sentadas num banco lendo um livro. A amiga pergunta: "Em que página parei?", e a outra fala a tal página. De repente bate uma brisa e as pessoas param de andar e ficam com uma cara de modelo em passarela, cara de nada, uma cara de tédio um pouco pertubadora (foto acima), diga-se de passagem. "Em que página parei?" repete a amiga, com uma cara de nada também. "Em que página..." e de repente, ela pega o prendedor de cabelo e espeta no pescoço.
       Logo acima do parque, os operários de uma construção começam a se jogar de um prédio. Aí somos apresentados ao protagonista do filme, um professor de ciências, Elliot Moore, que se vê no meio dessa catástrofe. Sua mulher, Alma, parece um E.T., sempre com os olhos arregalados e pouco expressiva. Eles partem para a casa da sogra de Elliot, mas o trem pára e eles ficam à deriva. Acaba aqui a sinopse, se quiser saber mais pesquise.
       O filme, pelo menos ao meu ver, poderia ser muito melhor se tivesse atores melhores. Elliot é pouco expressivo, e Alma muito menos. Os outros se esforçam. Outra coisa foi a falta de foco do filme: os personagens vão andando por aí, aparentemente sem rumo, e o filme parece não ter uma linha. E sim, o vilão é revelado. Cedo demais e um pouco decepcionante.
       Mas então, o que salva o filme? poisé, isso varia de pessoa pra pessoa... no meu caso, o que salvou o filme foi o final, a mudança de foco: no começo, eu queria saber o que estava fazendo as pessoas se matarem; depois, o foco mudou para a salvação do casamento de Alma e Elliot. Mas o pós-final foi extremamente clichê. Mas isso não acaba com o filme! 
       Concluindo, eu recomendo este filme a todos que não tenham medo de desperdiçar seu dinheiro no cinema; aos que tiverem uma mente aberta; e aos amantes da pipoca com manteiga, doces, e distrações alimentícias em geral. Ah, e não levem crianças para ver o filme, por favor! o filme tem cenas de morte e suicídio fortes! dou a classificação de 2,5 Estrelas, por ser um filme que decepciona quem tem muitas expectativas, mas não é um fracasso total. Abaixo, o trailer:

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